Opinião: Novas tarifas de carregamento elétrico suportadas pelo Fundo Ambiental

5 de janeiro de 2022 por

O Ministério do Ambiente anunciou, no dia 30 de dezembro, um desconto das tarifas que entrarão em vigor. O Fundo Ambiental português suportará este desconto de forma a que os preços se mantenham estáveis em 2022. Citando o ministério liderado por João Pedro Matos Fernandes, “Assim, na atual conjuntura de incerteza na evolução da tarifa de energia no setor elétrico, importa manter alguma estabilidade nos preços de carregamento na rede de mobilidade elétrica nacional”.


Este financiamento do acréscimo de 79% na tarifa da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME) significa um olhar atento do Ministério do Ambiente para com o utilizador final que “com este apoio (...) pagarão o mesmo do que em 2021”. 


Num comunicado da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), citado pelo Observador, afirmam que esta tarifa “representa cerca de 10% da fatura total de um utilizador de veículo elétrico” e justifica o aumento para evitar “dívida tarifária”. 


O CLICX considera o financiamento da tarifa por parte das entidades estatais um passo na direção correta. Contudo, os utilizadores de VE sofrem ainda algumas incapacidades comparativamente com utilizadores de carros a combustão. Apesar da tendência ser para atenuar estas diferenças, julgamos que a transformação elétrica deve ser de alta prioridade, tanto para fins ambientais como para auto-sustentabilidade do próprio utilizador. Sendo este um setor emergente, é determinante que entre o governo português, as entidades promotoras de serviços e os utilizadores se criem plataformas de diálogo de forma a apoiar e promover a adoção deste tipo de veículos sustentáveis.


Fontes:

Observador - Governo dá desconto nos carregamentos elétricos para tarifas não aumentarem em 2022 

Negócios - Carregar veículos elétricos fica mais caro. “Pioneiros” penalizados  

Negócios - Estado suporta subida da tarifa nos carregamentos elétricos. Preços para utilizadores mantêm-se


Imagem:

Observador


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