A duração, capacidade e caraterísticas das baterias dos carros elétricos são temas que continuam a suscitar dúvidas e incerteza à população em geral. Desta vez, o CLICXblog foca-se em responder a um tema específico relativo a um dos principais componentes de um veículo elétrico: qual a possibilidade da bateria ficar viciada e quais as consequências.
Comecemos pela questão inicial: é possível que a bateria de um carro elétrico fique viciada?
A bateria dos carros elétricos é constituída, pelo menos para já, pelo elemento químico lítio. Uma vez que este é o seu componente principal, a bateria ficar viciada com o uso é natural. O desgaste ao longo dos anos é esperado. No entanto, as baterias são otimizadas para não perderem capacidade e a diminuição no rendimento seja mínima.
É expectável a perda de capacidade da bateria a partir de que período?
De acordo com um estudo realizado em 2021 pela Associação de Defesa do Consumido, "o mais previsível é que as baterias consigam durar tanto como o veículo no seu todo. E, depois do período de garantia, é expectável que o consumidor conte com autonomia e capacidade de carga suficientes para as viagens".
Assim, é provável que, após o período de, por exemplo, uma década, se dê a perda de capacidade da bateria. Esta perda, no entanto, não impede a normal utilização do veículo. A análise de dados reais relativos ao desgaste das baterias apontam para perdas diminutas de capacidade.
Durante quanto tempo é expectável que a garantia cubra a degradação da bateria?
Depende da marca do automóvel. Enquanto a maioria aplica atualmente uma garantia de oito anos ou 160 mil quilómetros a uma bateria com capacidade mínima de 70%, algumas (como a Toyota e a Lexus) já oferecem garantias de dez anos ou um milhão de quilómetros - face a defeitos da bateria e degradação da capacidade abaixo dos 70%.
Fontes: Evolut Green, Motor 24
